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"Cada Macaca No Seu Galho"

  • Foto do escritor: Story of my life Blog
    Story of my life Blog
  • 14 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Se já leram os meus textos anteriores, perceberam que existem diferentes tipos de instituições de acolhimento, e que prometi explicá-los. Pois bem, há lares com diferentes objetivos e metodologias de intervenção para diferentes tipos de problemáticas. Julgo ser importante fazer este texto mais explicativo apenas para enquadrar melhor esta realidade, para aqueles que não a conhecem.


Resumidamente, no âmbito da promoção e proteção das crianças e jovens, há lares generalistas (como aqueles todos por onde passei), há lares especializados (que são mais recentes e que se dedicam a jovens com problemas mais específicos como comportamentos desviantes e delinquentes), há centros educativos (para jovens que cometam atos qualificados na lei como crime, mas são ainda menores de idade) e comunidades terapêuticas (que acolhem jovens com problemas aditivos, dependências e vícios). Ah! Também existem lares para mães adolescentes!


Peço desde já desculpa pela forma leiga com que expliquei mas acho que não cometi nenhuma gafe e desta forma é simples de se perceber como esta realidade do acolhimento tem tantas ramificações.

Senti de perto como estas diferentes casas são essenciais para oferecer uma ajuda diferenciada a cada tipo de problemática. Conheci meninas que desenvolveram problemas de consumos de drogas e que foram transferidas para comunidades terapêuticas e refizeram as suas vidas com sucesso. Conheci outras que fugiam tanto e/ou tinham comportamentos violentos que assustavam as outras meninas do lar e que por isso foram transferidas para lares especializados, por exemplo.


Há lares que são dirigidos por religiosas mas fazem o mesmo trabalho que os outros embora com uma componente espiritual mais vincada, também passei por dois desses e de todos trouxe ensinamentos diferentes. Não fui transferida por nenhum dos motivos que mencionei em cima. Vejamos: o primeiro fechou por não ter condições para funcionar, do segundo saí para ir viver com a minha mãe, como no regresso esse não me aceitou de volta fui ocupar uma vaga de emergência num terceiro lar enquanto aguardava vaga no 4º e último lar onde estou agora. Foi bom ter passado por tantas casas? Claro que não, mas se assim não fosse não tinha ido parar ao Lar da Santa Cruz onde me tornei na mulher que sou hoje (que sorte tive!).



 
 
 

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